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11-01-2024

ADEGA Lugo reúnese co grupo municipal do PP

Continuando com as entrevistas solicitadas por ADEGA-Lugo, a passada quinta feira reuniu-se representantes deste coletivo com representantes do Partido Popular do Concelho de Lugo. O objetivo destas entrevistas é manifestar aos diferentes partidos que governam o ente municipal, a problemática ambiental do nosso Município.

A respeito das águas manifestamos a nossa preocupação pola progressiva impermeabilização do chão que nossa cidade está a sofrer. Defendemos a Nova Cultura da Água enquadrada na Carta Europeia da Água de 1968 que marca os parâmetros da vida dependente deste elemento indispensável. Deveríamos ir substituindo os solos impermeáveis por solos permeáveis para que as águas de chuva sejam depuradas polas terras e contribuam a recuperar mantos freáticos. Na atualidade as águas da chuva escoam sobre os lousados das ruas misturando se com as águas domésticas. Tudo vai para a depuradora sobrecarregando seu trabalho e aumentando o gasto energético desta. Ao longo da nossa conversa insistiu-se em que ecologia é economia para nós e para nossa descendência. As árvores precisam de ser cuidadas e seu numero incrementado. Contribuem a temperar o clima e colaboram com o regime do ciclo hidrológico depurando, e travando a força das águas da chuva.

Também as árvores colaboram com a nossa sensação de bem estar global. Sinalizamos a importância das hortas urbanas ressaltando seu progressivo desaparecimento. As hortas também contribuem ao bem estar geral polo seu papel de superfícies filtrantes e fornecem alimentos de qualidade e de proximidade. Falamos do PXOM e mostramos o nosso mal estar pola aprovacion por parte do partido popular sem fazer as modificacions correspondentes como proteger todos os Rios do Concelho. O partido popular mostrou-se surpreendido.

Falamos de ALTRI e a sua influencia nociva para a eucaliptizacion da comarca da Ulhoa e do municipio de Lugo. A este respeito nada se nos dixo, mas sim da moratoria à plantação de eucaliptos. A este respeito analisamos pros e contras sinalando o seu efeito chamada que incrementou a masa desta especie considerada invasora , ainda que a moratoria está bem.

A respeito de obras previstas como a Ronda Leste manifestamos a nossa oposição a esta estrutura por desnecessária e destrutiva das massas arbóreas de Bosende. Defendemos o mantimento duma cintura verde, pulmão necessário para o espaço urbano. Bosende é um lugar de grande valor ambiental cultural e social. Desde o grupo municipal do PP manifestou-se-nos que estavam reconsiderando seu apoio a esta obra, dependendo dum novo estudo de seu impacto ambiental em que valorariam o dano que representa fronte as possíveis vantagens.

Tratamos também do Parque Eólico projetado no Picato em que varias mámoas se veriam afetadas junto com um extenso humidal de mais de cinco hectares que já foi catalogado e inventariado polo IBADER. A propriedade do lugar em que um dos moinhos iria colocado não está clara, pois pertence ao monte vizinhal de varas reclamado polos vizinhos do Monte da Meda. A autorização para este moinho, dada polo Concelho em seu dia pode carecer de valor legal.

O papel da educação cidadã foi extensamente tratado a respeito de resíduos, águas, árvores mobilidade etc. Tratamos também a problemática dos rios do município em especial Rato e Minho a sua problemática de contaminação e recoletores de lixo ou das cheia que os pozos de tormenta construidos não dam solucionado.

A respeito do Clube Fluvial apresentamos a resolução da Confederaço Hidrográfica que reconhece que o Caneiro tem de ser de uso público e a obrigatoriedade de deixar livre para o passo da zona de domínio publico hidráulico e servidume de passo. Também de restituir para uso público a zona aledanha a fábrica da luz que está num estado lastimoso e perigoso polo seu abandono. A respeito da fábrica da luz uma boa proposta seria restituir sua função primitiva aproveitando a sua luz para alumiar o parque e zonas próximas podendo ainda dar serviço como elemento educativo como museu da Luz. A praia fluvial deverá de respeitar sempre as normas de cuidado da natureza. O Partido popular expressou seu projeto na zona dos Robles. Desde ADEGA estudaremos sua proposta , sempre que respeite a consideração de Rede Natura do conjunto fluvial ao seu passo por Lugo.

O aproveitamento de superfícies industriais para funcionalidade energética e revisar o seu cuidado ambiental a respeito de cursos de água que nascem alí como as fontes do Rato e outros regatos. Tratamos também da mobilidade. Desde ADEGA salientamos a importância do amortecimento do tráfico como uma medida barata e bastante eficaz para que os diferentes modelos de mobilidade puderem conviver na cidade.

Não esquecimos falar das zonas rurais do município que precisam dum saudável abastecimento de águas e outros serviços sempre respeitosos com o meio ambiente. Isto para fazer que seus recursos perdurem como chegaram até nós. Ainda também tratamos o tema das comunicações em que Lugo é tão deficitária. Animamos a exigir o trem de cercanias e as boas comunicações entre as cidades da Galiza, reclamando as competências reconhecidas no Estatuto, mas nisso não se manifestaram concordantes. Sim reclamar desde Galiza que o estado atenda as comunicações intra Galiza e com o resto do Estado. O Caminho de Ferro é o transporte mais ecológico seguro e barato, quer para passageiros quer para mercadorias.

Agradecemos desde aqui a boa acolhida por parte dos representantes do Partido Popular. Cremos na força da palavra e nas possibilidades de trabalhar conjuntamente, buscando acordos de colaboração. Sempre com esperança num mundo mais amável saudável e igualitário que possamos deixar a nossa descendência.


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